terça-feira, 29 de abril de 2008

Uma noite de estilo de vida moralmente questionável

"I wanna go out tonight
Come a little closer to the city lights
Levitation aint your only friend
Levitation coming back again
Feel a burning in my body's core
It's a yearning that I can't ignore
Now I wanna go out tonight"
(Uncle Johnny - The Killers)


Aí que eu ando pau mole. Pau molão mesmo. E precisei vir aqui fazer um mea culpa. Outro dia um amigo meu me disse que eu precisava sair e beber e eu disse que não. Porque existe todo um fantasma familiar que grita nos meus ouvidos "beber pra esquecer não é a solução" toda vez que alguém me fala que eu preciso beber pra esquecer. Mas o ato de beber, digamos, dentro de um contexto, é válido. Ou pelo menos eu quero acreditar que seja. O fato é que esse amigo me disse que eu precisava ir pra farra mas eu estava extremamente fragilizada naquele dia. Não que eu não esteja agora, mas ao menos as idéias assentaram na minha cabeça. Mentira, não assentaram nada e eu tô um caco, mas ao menos agora eu consigo criar um plano de ação pra minha vida e isso é um pouco reconfortante. Finalizando a tal da mea culpa, o amigo, muy delicadamente, me chamou de frouxa porque eu disse que não vou beber porra nenhuma (no pun intended). E aí eu o mandei à merda. Frouxa é a benga que eu não tenho reluzindo no escuro. Embora a relação que eu tenha com esse amigo seja aberta o suficiente pra um mandar o outro à merda e não haver rancores ou problemas porque, enfim, a amizade é essa coisa linda de Deus, venho por meio desta dizer que é verdade. Tudo que eu preciso hoje, nesse feriado, é de farra. Beber, cair e levantar, exatamente como aquele forró horrendo que tá fazendo sucesso. Adotar, por uma noite, um estilo de vida moralmente questionável ao som de rock and roll com direito a shots de tequila, diabo no corpo, performances na pista, dança até o chão, sarjeta e cachorro lambendo a minha boca de manhã. Acho que meus amigos não permitiriam esses dois últimos quesitos porque eles costumam tomar conta de mim. Alguns já me carregaram no colo na minha noite vexaminosa*, mas enfim. Chega de passado. Falemos do futuro próximo, mais precisamente depois de amanhã e mais precisamente da quantidade de tequila que será ingerida. OH YEAH, BABY.

Porque maturidade é isso, né? Sua vida está de pernas pro ar e você está na maior crise existencial dos últimos anos, o que fazer? Pé na jaca. Essa é a atitude que se espera de uma quase balzaquiana. Parabéns.

Dane-se.


* ATÉ HOJE, mais de um ano depois, essa noite do meu desmaio é lembrada nas rodas de amigos, jantares, almoços, sessões de cinema, enfim. Sem-pre. Quando há alguém que desconhece o fato, coisa difícil já que eu já ouvi algumas vezes um "aaaaaaaaaaaah, é você a menina da escola de samba!", os ainda sádicos rapazes recontam-na com riquezas de detalhes. Mostram a foto, caso estejam com o laptop ao alcance das mãos. Ou então me dizem "sabe o que revimos hoje? A foto da sua bunda". Umas fofurinhas, não?! Intimidade é uma merda. Bom, ao menos eles foram sinceros quando disseram que gostavam mais de mim. A amizade se manteve até hoje, mesmo que eu tenha sujado o carro de um deles, a calça de outro, a camisa de outro...

domingo, 27 de abril de 2008

Malabares no farol

Eu, assim como a maioria dos paulistanos apressados, estressados e empertigados, acho um saco quando, em todo e qualquer farol, aparece alguém jogando bolinhas ou bastões para o alto na tentativa de te convencer de aquele é um talento que mereça ser remunerado. Ainda que eu nunca tenha presenciado nenhum ato violento vindo dessas pessoas ao não receberem nenhum trocado, deve encher o saco receber um "não" de todo e qualquer motorista. Mas eles estão sempre sorrindo. Forçadamente, mas sorrindo. Geralmente eles continuam com o sorriso forçado e partem para um outro veículo. Malabares pro alto e pra baixo, sorriso forçado, nenhum trocado, sorriso que sai do rosto. Até o próximo sinal vermelho.

Eu estava no ônibus, como sempre observando as pessoas, quando vi no cruzamento da Berrini com a Roberto Marinho um rosto conhecido. Um sorriso que eu conheço de anos atrás, e que antes não tinha alguns dos dentes. Agora, reconstruído, ele estava ali, forçado como o de todos os outros, enquanto malabares subiam e desciam com toda a destreza. Minha vontade foi de sair do ônibus e tirá-la dali, foi de falar pra todos os carros que não davam nenhum dinheiro a ela que ela tinha quatro filhos extremamente educados e que eu já havia cuidado de três deles. Quis dizer que ela era honesta, que estava sempre tentando fazer o melhor pros filhos e que, apesar da pobreza extrema, os filhos iam para a escola todos os dias com o uniforme limpo e a lição-de-casa feita. Doeu em mim. O farol abriu. Eu não fiz nada dentro da minha revolta em ver uma conhecida com malabares no farol.

Durante uns três anos eu fui voluntária numa creche que atendia crianças da favela e da classe média do Brooklin e região. Esse bairro é considerado de classe média pra sei lá, classe média alta. Mas a favela sempre esteve ali, desde que eu me entendo por gente. E era assim que todos naquela creche eram tratados, independente da origem: as pessoas ali eram realmente pessoas. Tinha o menino criado pelo pai caminhoneiro. A mãe fugiu com outro cara. Eles moravam numa casinha na favela, com um quarto só. O pai levava as namoradas lá quando achava que o filho dormia. Como conseqüência, tínhamos praticamente uma aula de sexo com bonecas. O menino não podia ver Barbies e Kens que colocava um em cima do outro e nos dizia: "meu pai namora assim, ó". Tinha a menina que, saiu do barraco pra ir morar numa casinha lá onde Judas deu o cu em troca de um copo d'água, chegou toda contente dizendo que o banheiro dela era de verdade e tinha até privada. Não era fácil manter a naturalidade.

Eu quase adotei uma menininha de dois anos, a Dominique. Subnutrida, a mãe viciada em drogas, foi presa por roubo e a menina e o irmão eram cuidados por vizinhos. De um dia pro outro Dominique encasquetou comigo e andava atrás de mim pela creche toda. Se eu sentava no chão pra brincar com as crianças ela sentava no meu colo e dormia. E às vezes chorava. Meu coração quase se quebrava. Eu comecei a entrar na favela pra levar comida pra ela nos finais-de-semana. Parei porque um dos donos da favela veio atrás de im um dia e eu fiquei com medo. Soube depois que uma das vizinhas conseguiu adotar a menina e o irmão.

E aí tinha Luíza e seus quatro filhos. Ela tinha um emprego de doméstica até que um dia surtou e teve que ir prum hospital psiquiátrico. A filha mais velha assumiu a casa e a creche meio que assumiu as outras três crianças. Impressionava a educação de todos eles. E como a mãe fazia questão que fossem pra escola. Ela nunca admitiu que os filhos pedissem nada. O máximo que fazia era fazer pães, logo depois de ter saído do hospital, e fazer com que as duas adolescentes vendessem na vizinhança. Mas só depois de voltar da escola. E tinham que voltar pra fazer lição de casa. Há um ano mais ou menos encontrei os dois meninos mais novos, já pré-adolescentes, no ônibus. Lembraram de mim e me abraçaram e eu me senti velha. Eu cuidei de um deles ainda bebê...

É comum a gente dizer que esse pessoal dos faróis ganha dinheiro em cima de crianças ou que eles estão ali porque não querem trabalhar. E há, mesmo, muitos casos assim. Mas há também gente como a Luiza, que não consegue emprego porque já esteve internada. E que tenta ganhar um troco pra terminar de criar os filhos. Eu acho a Luiza uma das mulheres mais admiráveis que conheci até hoje. De mais fibra. E que é MÃE e PAI com maiúscula mesmo. E ela estava lá no farol. Não consegui até agora parar de pensar nisso. Eu digo sempre que a vida é injusta, taí um grande exemplo.

terça-feira, 22 de abril de 2008

As fotos

Festa de aniversário tem que ter empolgação! Se estávamos ligeiramente alcoolizados? Imaginem! Desde quando escandinavos e brasileiros bebem?


Fazendo a Chacrete com a bandeira. Depois disso foi só ladeira abaixo. Tirei várias fotos brincando com a bandeira, fiz todos da nossa mesa tirarem fotos com a bandeira (bêbada mala é uma merda - mas eles se divertiram. Eu acho), pra finalizar sambando horrores e me achando a Globeleza versão branquela. (Eu adoro o tiozinho atrás de mim, com os dedos levantados, na maior animação. Se divertindo a valer, né? Acho simpático!)


Salmão defumado, pão preto (é muito bom mas tem cheiro de ração de gato), patês de *insira aqui algum patê escandinavo* e arenque. O arenque estava di-vi-no!


Os hinos. Brasileiro e dinamarquês. Não que ter a cola pra cantar o Hino da Dinamarca ajude em alguma coisa, já que, pra mim, são apenas montes de consoantes com uma ou outra vogal no meio. Ou seja: impossível de ler.


segunda-feira, 21 de abril de 2008

Pouco a pouco...

Hoje eu fiz um bolo de cenoura com calda de chocolate que ficou ótimo, amanhã eu vou almoçar com minhas amiguirmãs e ontem eu dancei salsa na aula de dança, para logo depois encontrar uma amiga com quem conversei por horas. Sexta eu fui ao cinema, sozinha, porque faz parte do meu processo de colocar as idéias no lugar. Foi pouco a pouco que vivi a semana passada, com espaço não só para muito choro como também para momentos de profunda apatia. Quis conversar com pouquíssimas pessoas. Porque é pouco a pouco que vou revelando o que eu demorei 29 anos para saber. De uma hora para outra eu tenho um passado que eu desconhecia. De uma hora para outra eu posso ter um futuro que estava completamente fora dos meus planos até uma semana e meia atrás. E é nisso que tenho concentrado meus pensamentos: nessa possibilidade de futuro. Também penso no meu dinamarquês que foi embora, porque ele é tudo aquilo e dormia muito abraçado comigo. E falava com aquele sotaque. Quando quero sorrir eu lembro de algumas coisas e algumas pessoas e algumas situações, uma delas é dele falando "PEIPAH" pra mim. Paper num sotaque britânico-dinamarquês. Acho lindo. E é em coisas lindas que eu tenho pensado. Coisas lindas como minhas primas rindo comigo, meus amigos mais próximos, a ingenuidade da minha mãe, minhas viagens. Se eu não pensar nas coisas lindas, no último homem que me fez bem, na minha família, naquele clichê de viver um dia de cada vez eu com certeza vou pirar. E pifar.

---

Essa semana a vadia do RH volta de viagem. Essa semana com certeza teremos uma reunião ao vivo. Temo. Ela é a responsável, digamos, por uma grande parte dos meus problemas e da minha vida estar o caos que está. Mas eu não quero descontar nela e no embate que certamente teremos todas as tristezas que me assolam nesses últimos dias. Não que ela mereça justiça - por mim ela poderia receber um grito de cada funcionário por dias a fio - mas eu não quero perder a razão. Que eu sei que tenho.

---

Eu fico pensando muito em todas essas coisas que disse que penso e também penso em muito em maternidade e paternidade e família. Porque agora, mais do que nunca, eu tenho medo de constituir a minha família. Porque eu acho que não será fácil ser meu marido, sabem? Porque eu nunca vou admitir um pai covarde para meus filhos. Tem muito tempo pela frente porque atualmente eu não quero nem tico-tico no fubá, quem dirá relacionamento que vire casamento. Mas é inevitável pensar em filhos e família e educação. E a história rocambolesca de novela mexicana que meu filho, de certa maneira, herdará de mim.

Acho que eu preciso parar de pensar.

---

Fui ao aniversário da Rainha da Dinamarca na quarta passada. Ela não estava aqui, estava na Dinamarca, é claro. Senão ela teria que ficar dias e dias viajando por todos os Consulados em todos os países pra conseguir comemorar em todos eles. E eu não creio que a velhinha de 75 anos tenha todo esse pique. Postarei fotos aqui em breve. Mas o inusitado foi ouvir Ivete Sangalo no final da festa. O não inusitado fui eu beber muitos e muitos flutes de champagne, ficar ligeiramente alcoolizada e achar que era a Globeleza com vitiligo na pista de dança já quase vazia. Com meu amigo que está um pouco longe de ser um mestre-salas. Ah, as coisas que a gente faz na vida...

E depois ainda me dizem que eu preciso beber. Algo me diz que quarta-feira foi bem o suficiente.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Enquanto isso, fiquem com Rufus...



Dinner at Eight
(Rufus Wainwright)

No matter how strong
I'm gonna take you down
With one little stone
I'm gonna break you down
And see what you're worth
What you're really worth to me

Dinner at eight was okay
Before the toast full of gleams
It was great until those old magazines
Got us started up again
Actually it was probably me again

Why is it so
That I've always been the one who must go
That I've always been the one told to flee
When it fact you were the one long ago
Actually in the drifting white snow
You left me

So put up your fists and I'll put up mine
No running away from the scene of the crime
God's chosen a place
Somewhere near the end of the world
Somewhere near the end of our lives

But 'til then no, Daddy, don't be surprised
If I wanna see the tears in your eyes
Then I know it had to be long ago
Actually in the drifting white snow
You loved me

No matter how strong
I'm gonna take you down
With one little stone
I'm gonna break you down
And see what you're worth
What you're really worth to me

domingo, 13 de abril de 2008

Para que eu consiga me manter sã.

Ele esteve ali o tempo todo. The whole fucking time.
(...) Só me sinto profundamente triste. Profundamente.


(Meu coração só não está menor e mais dilacerado porque eu tenho amigos. Os melhores, eu diria. Pra quem eu posso ligar pedindo socorro, estejam eles em Dubai, Vila Olímpia, Tucuruvi, aqui perto, lá longe. Obrigada.)

30 anos

Que desgosto.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Apesar de você... Amanhã há de ser outro dia...

Eu tenho um aluno que, quando comecei a dar aulas, só faltava chorar quando eu começava a falar em Inglês. Ele ficava repetindo: "não entendo nada, não entendi nada". Ele está no básico, mas é daqueles que sabe mais do que acha que sabe. E, como a maioria das pessoas, tem medo de não entender, medo de falar, mania de traduzir tudo (ai, como eu quero trucidar as escolas que condicionam as pessoas a traduzir palavra por palavra de tudo...). E é interessado. Esforçado. Faz aulas com um aluno também esforçado, também interessado e ambos são uma dupla pra quem eu adoro dar aulas, são daqueles alunos que eu adoto como "filhos" (é, eu sou boba).

Pois bem:

Hoje eu falei a aula toda em Inglês com eles. Se usei o Português duas ou três vezes foi por extrema necessidade. E eles entenderam tudo. Tu-do.

(Talvez pareça auto-promoção, mas, caro amigo, se você pensou isso, faz favor: fecha a janelinha ou vá ler outra coisa. Porque você não sacou nada)

Continuando:

Eles têm apenas uma hora de aula comigo por semana. Isso não é nada. É difícil manter um ritmo de trabalho, é difícil mantê-los interessados. O resultado que eu poderia ter visto em dois meses eu vi em seis. Mas quem se importa? Eu VI resultado. Vi meus alunos entendendo, fazendo os exercícios e se esforçando pra falar somente em Inglês. É fofo, sabem? É gratificante.

E é um tremendo presente pra mim, que tive problemas com a já mencionada vadia coxinha e estava começando a me sentir bastante desmotivada. Mesmo com as condições não favoráveis de aula, é possível fazer com que os alunos evoluam - e isso não é coisa de super professor nem de professor fodão. Isso é coisa de professor que trabalha e cumpre com a sua parte, só isso. E, apesar de vários pesares, apesar, inclusive, dos meus pesares, um aluno que tinha medo da língua inglesa está conseguindo entendê-la.

Chupa, cerumana coxinha.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Só por hoje...

Eu estou cansada. É tanta coisa que tenho pra lidar absolutamente sozinha, no meu trabalho e na minha vida, que em dias como hoje eu fico cansada mesmo. E me pego pensando que, apesar da minha independência que eu prezo tanto e da minha ridiculamente falsa auto-suficência, hoje eu queria uma coisa bem, mas bem simples: colo. E que me dissessem que vai dar tudo certo porque eu estou fazendo tudo direitinho. Eu estou aqui contando as horas pra chegar hoje à noite e eu receber o telefonema que me possibilitará receber esse colo, mas esse colo não saberá dessa minha outra necessidade de conforto verbal. Porque há limites. Então eu só tenho um colo pela metade. E eu quero conversar. E falar sobre os receios que tenho e que hoje se potencializaram por dois motivos: hormônios em surto e a grosseria de uma cerumana do maravilhoso mundo corporativo dos coxinhas. Eu não suporto ser desrespeitada. Ser desrespeitada por alguém como ela me dá mais raiva ainda. Num dia como hoje, pior ainda. Aí eu fiquei feito boba chorando sozinha, de raiva. E querendo colo. E que alguém me ajudasse a xingar a cerumana, porque xingar me alivia demais. Eu fui na manicure e pedi um chá de camomila pra acalmar. Disseram-me que eu estava com cara de preocupada. Eu respondi que estava mesmo. E estava brava. E falei "a PUTA da fulana foi escrotamente grossa comigo e eu não pude responder à altura". Eu fico com a garganta entalada demais quando não posso responder à altura. Também não é justo usar a palavra "puta" pra xingar alguém. Ofende as putas, que só estão trabalhando. Então eu estou aqui, procurando um adjetivo bem horrível pra xingar a cerumana mentalmente e aliviar parte da minha tensão. Hoje eu pensei que se eu não tivesse o meu trabalho, se de repente eu o perdesse (e isso seria o mesmo que enterrar sem direito a velório alguns sonhos que me fazem acordar de manhã disposta), eu iria embora do Brasil tipo só com o dinheiro da passagem e fuóda-se tudo. Não sei para onde iria e nem como eu sobreviveria, mas certamente eu não ficaria mais aqui. Eu tô "PMSing" tão forte que até nessas coisas eu pensei. Basicamente, eu estou muito cansada hoje. Amanhã eu vou reler isso aqui e vou até achar engraçado. Mas só por hoje eu quero chorar no blog. Ao menos alivia. Ah, sim. Vadia é um bom xingamento.

VADIA.

Espero que seu chefe fale contigo exatamente como você falou comigo. Além disso, paz, amor e saúde para ti e para os seus.

É, sinto-me melhor.