terça-feira, 30 de novembro de 2010

E como vai essa força?
















Fotos fora de ordem. Chá de karaokê, show do Mika com presença de Renata, moqueca que eu fiz na panela wok linda que ganhei, já é Natal na porta de minha casa, Malaquias e Margarida lindos da minha vida.

Tenho andado meio ocupada! ;-)

Na semana que vem o CELTA acaba e minha vida se acalmará um pouco.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Alívio

Foi um alívio o término das eleições. Estava pensando outro dia que o Twitter tornou as eleições algo muito chato, mas não. O Twitter é só um veículo. O que tornou tudo muito chato foi a ideia da maioria das pessoas de que elas devem falar tudo o que pensam o tempo todo, sem filtro algum. É esse o problema. Em nome de uma liberdade de expressão que eu chamo de falta de senso, todo mundo virou cientista político. E por favor, não me entendam mal: acho sim que as pessoas devem falar o que pensam. Se não fosse a favor disso não teria blog desde 2001. O problema é que as pessoas cismaram que devem falar o que pensam atacando quem pensa diferente. Isso não é liberdade de expressão, é agressividade gratuita. O direito à opinião é garantido por lei, mas muitas pessoas, nesse período eleitoral, entenderam isso errado. Entenderam que o direito à opinião é garantido por lei desde que não haja opinião diferente. E dá-lhe catequese em 140 caracteres. Dá-lhe falta de respeito. E a defesa não era pelos partidos. Era pelos candidatos, apenas. Parecia coisa de escola, duas turmas rivais brigando, algo maduro nesse nível. Um falava que o Serra é xixi, outro falava que a Dilma é cocô. E o bairrismo? Porque eu sou paulistana, é CLARO que eu voto no Serra. Um amigo do meu marido começou a fazer o maior discurso pra mim porque eu disse que não votaria na Dilma. "Ah, mas é claro, paulistana, elite, só pode votar no Serra". Eu não suporto o Serra. "Sabia, é despolitizada, porque olha, isso é tão absurdo quanto votar no Serra". "São Paulo é os Estados Unidos do Brasil". E isso era pra ofender? Pra mim é quase como xingar de bobo e feio. Todo mundo se levando tão a sério, levando suas próprias opiniões tão a sério. Será que é isso mesmo que faz a diferença? Será que vomitar dados em cima de quem discorda de você é defender sua opinião ou é apenas uma maneira de mostrar ao mundo como você é sabereta - ou seja, como você precisa se auto-afirmar?

Acho que as redes sociais contribuiram apenas para aflorar o chato que existe em cada um de nós. E, claro, também para mostrar o quanto o mundo inteiro (eu inclusa) precisa de muita, muita terapia.