Agosto foi de gosto e de desgosto. Foi de crises e de soluções para crises. Foi de correr atrás loucamente e de ficar em casa, prostrada, triste. Ou doente. Foi de preocupação e de celebração e certo alívio. De questionamentos e certezas. De dúvidas e reafirmações. De muito choro e algumas conquistas. De medo, muito medo, de perder a vida que conquistei. Mas, ao mesmo tempo, de conseguir ter absoluta certeza de que é essa a vida que eu amo e quero pra mim. Foi mês de ter certeza, mais uma vez, que eu tenho amigos e amigas incríveis. Mas também de ver que alguns amigos não são tão empáticos como eu achava que fossem. E tudo bem, é a vida. É assim. Agosto foi de ter a comprovação por A+B que minha relação com minha mãe melhorou e todas aquelas coisas do passado foram superadas. Foi d'eu me sentir filha, sentir que tenho colo, que tenho pra onde correr. Foi mês de me sentir sozinha às vezes, mas me sentir amparada bem, bem mais vezes. Foi de ficar em casa, mas foi de sair pra dançar, numa date night de "namorados" que foi incrível, por diversos motivos. Foi de abraços e emails de amigos e apoio.
Foi um dos meses mais intensos da minha vida. Tudo desmoronou num dia para ser reconstruído, pouco a pouco, um dia depois. Estamos no dia 29. Já é quase setembro. E, embora eu queira que tudo dê uma desacelerada, pois é muito difícil acompanhar o ritmo dos acontecimentos; eu não deixo de me impressionar com os rumos e mudanças da vida.
Eu sou resiliente. Posso ser chata, intolerante, impaciente. Posso ter muitos defeitos e muitas qualidades. Mas, com certeza, o adjetivo que me define é esse: resiliente.
'Bora pra setembro.