Cheguei às 3 e tantas da manhã, meio bebinha, feliz e cansada depois de ter dançado por algumas horas. Tomei meu banho e deitei. Ele estava lá há algum tempo já. Tinha ido dormir antes mesmo d'eu sair. Assim que deitei ele se virou pro meu lado, me abraçou e fez a conchinha em que dormimos todas as noites, há dois anos e meio.
Voltei às 3 da manhã e quando saí da balada, com meu amigo, falei "quero ir embora porque estou cansada, mas também porque estou com saudade do Thiago". Não sei se as pessoas ficam com vontade de vomitar quando falo essas coisas muito fofas de relacionamento, mas meu amigo pareceu levar numa boa. Ele é um fã desse casal Camila e Thiago. Então acho que falar aquilo foi ok. Além disso, eu sou bem reservada no quanto exponho meu relacionamento - tanto a parte boa quanto a parte ruim - então quando eu tropeço e solto uma fofurice acho que é tranquilo.
Nós fazemos coisas separados. Não é um hábito, tipo "vamos combinar que toda semana faremos algo separado". Até porque trabalhamos tanto, quando chega o fim-de-semana o bom mesmo é "ficar no grudado", sabem? Mas sábado passado ele teve um encontro de meninos e Rockband que durou o dia todo, eu tive um almoço de Saint Patrick's day o dia todo, e quando voltamos eu já me arrumei para sair e ir ao aniversário de uma amiga. Acho muito bom fazer coisas só minhas. Acho muito bom ele fazer coisas só dele. Mas acho que sabemos que estamos no caminho certo quando fazemos nossas coisas mas ainda assim sentimos aquele friozinho na barriga em voltar pra casa. Nem que seja pra cair na cama e dormir de conchinha.
É sempre bom voltar pra casa. É sempre bom voltar pra ele!
quinta-feira, 21 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
O caminho do meio
Tem me assustado muito o quanto o mundo anda polarizado. Preto ou branco. Sim ou não. Direita ou esquerda. Amor ou ódio. Outro dia li um tweet de alguém que dizia que estamos esquecendo dos milhares de sentimentos que existem entre o amor e o ódio. Venho pensando nisso há dias.
Eu não sou a favor de radicalismo nenhum. Nem religioso, nem político, nem alimentício, nem de nada mesmo. Eu acho que o radicalismo cega. Mas quem escolhe ser radical escolhe isso, né? Escolhe ser cego e tomar a sua verdade como a verdade absoluta. E não quer nem saber de opiniões contrárias porque quem pensa diferente só pode ser burro.
Fico incomodada com os ativistas pró vegetarianismo que consideram qualquer comedor de carne um assassino cúmplice de crimes. Fico incomodada com o pessoal de esquerda defendendo o PR cegamente e acusando a direita. Fico incomodada com a direita atacando tudo o que o PT faz e só apontando o dedo pra tudo que eles acham que é merda. Fico incomodada com a militância religiosa pró Jesus mas me assusta bastante a ATEA e similares defende do o ateísmo e considerando pessoas de fé como pessoas burras. Fico incomodada com i fato de, em seus radicalismos, não verem que o problema não é a fé, e sim justamente isso: o radicalismo.
Ando bem incomodada com o mundo em geral. Com o fato de hoje em dia ser quase um crime você querer não ser radical. Eu opto sim pelo caminho do meio. Não tenho problema nenhum em me posicionar. Só não quero comprar a ideia de ninguém e ficar cega apenas acusando o mundo ao meu redor.
Seria possível?
Eu não sou a favor de radicalismo nenhum. Nem religioso, nem político, nem alimentício, nem de nada mesmo. Eu acho que o radicalismo cega. Mas quem escolhe ser radical escolhe isso, né? Escolhe ser cego e tomar a sua verdade como a verdade absoluta. E não quer nem saber de opiniões contrárias porque quem pensa diferente só pode ser burro.
Fico incomodada com os ativistas pró vegetarianismo que consideram qualquer comedor de carne um assassino cúmplice de crimes. Fico incomodada com o pessoal de esquerda defendendo o PR cegamente e acusando a direita. Fico incomodada com a direita atacando tudo o que o PT faz e só apontando o dedo pra tudo que eles acham que é merda. Fico incomodada com a militância religiosa pró Jesus mas me assusta bastante a ATEA e similares defende do o ateísmo e considerando pessoas de fé como pessoas burras. Fico incomodada com i fato de, em seus radicalismos, não verem que o problema não é a fé, e sim justamente isso: o radicalismo.
Ando bem incomodada com o mundo em geral. Com o fato de hoje em dia ser quase um crime você querer não ser radical. Eu opto sim pelo caminho do meio. Não tenho problema nenhum em me posicionar. Só não quero comprar a ideia de ninguém e ficar cega apenas acusando o mundo ao meu redor.
Seria possível?
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