terça-feira, 25 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
Leito de morte
domingo, 16 de agosto de 2009
Cinnamon Roll - a paixão que aprendi a fazer
1) Minha mãe é uma mulher que faz pães. Sempre fez, e, graças aos céus e à sua alegria em sovar massa, continuará fazendo. Eu cresci vendo minha mãe fazer pães dos mais variados tipos. Eu às vezes podia ajudar esfarelando o fermento para que ela fizesse a esponja. Ela também me deixava vigiar o crescimento da massa - e eu acreditava que estava fazendo algo útil. Ah, a ingenuidade infantil e a crueldade adulta... E ela sempre me dava um pedaço de massa para que eu fizesse meu mini pão. Isso era legal. Eu também podia comer um tequinho de massa crua. Eu adoro massa crua. A especialidade da minha mãe é pão de mandioquinha e pão recheado de calabresa, queijo e tomate. O pão de mandioquinha é muito, muito macio. Recém saído do forno com um pouco de margarina na fatia, é uma prova de que gula não é pecado coisa nenhuma. E o pão recheado de calabresa é tão famoso que já foi encomendado para festas infantis e até para festa dos meus amigos. Desnecessário dizer que nunca sobra nada pra contar história. Acho que essa é a única receita "de família" que temos. Minha mãe sempre disse que o segredo da massa está em sovar. E ela coloca a alma dela nesse ato. Sério. Ela faz a pia tremer porque ela não somente sova como os chefs ensinam: ela pega a bola de massa, levanta e joga com toda a força sobre a pia. É bem legal - serve como controle de stress.
2) Há alguns anos havia, em alguns shoppings, essa atentado à gordura localizada: Cinnabon. E foi lá que eu descobri os cinnamon rolls. E me apaixonei perdidamente, com ênfase nessa delícia: Caramel Pecanbon. Eu ia toda semana ao Cinnabon do Shopping Morumbi. TO-DA semana. Pra completar, a mãe da minha fiel escudeira e irmã de coração tinha uma loja no shopping e dona Renata estava sempre por lá. Resultado: íamos sempre juntas. Fofocar e comer. A Renata tinha, inclusive, uma maneira de me animar: sempre que eu estava meio chateada ela falava "vamos comer um cinnamon roll?". Era o que bastava para uma fagulha de brilho aparecer em meu olhar tristonho. Rá. Aí o Cinnabon acabou e as minhas amigas tiveram que descobrir outra maneira de me fazer sorrir. Geralmente é me levando pra comer cheesebacon. Minha alma é de gordinha, gente.
Fim das duas historinhas, voltamos ao ano de 2009. Há algum tempo eu estava ensaiando testar alguma receita de cinnamon roll. Principalmente porque pagar quase 6 dinheiros no cinnamon minúsculo da Starbucks me revolta. Na verdade, a Starbucks, como um todo, me revolta um pouco, mas sobre isso eu falo outro dia. A Café Suplicy também tem, e é bem gostosinho, mas nada se compara à fofice e cremosidade dos cinnabons. Quinta passada, eu de molho em casa, decidi me arriscar. Comecei fazendo pesquisa de receita, mas no excelente Technicolor Kitchen e outros blogs bons de culinária, as receitas eram para quem tem máquina de pão. Não é meu caso. Aí achei 3 receitas e meio que misturei tudo. A primeira parecia ótima, mas como eu vou pesar 32 gramas de ovo? Eu não tenho balança culinária. Mas eu li a receita, modo de fazer e afins e entendi mais ou menos o processo dos rolls - e me baseei nessa receita pro recheio. Para a massa usei essa e segui meio à risca. Pra cobertura me baseei nessa mas acabei fazendo tudo de olho porque 8 "onças" de cream cheese é um pouco demais e eu queria a cobertura mais doce do que azedinha.
Os rolls, antes de assarem, ficaram assim:
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Analfabetismo funcional: não trabalhamos
-Não tem gosto musical definido, diz que é eclético e gosta de tudo menos pagode e sertanejo
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Só uma informação
Tudo bem explicadinho, nos mííínimos detalhes - ou - Encerro por aqui a tal "polêmica"
Vou explicar alguns pontos do post que escrevi, pra deixar bem claro, nos mínimos detalhes, o que eu quis dizer.
Venham comigo!
"Nessa pequena mudança por aqui, deletei vários links de blogs de maquiagem, beleza e moda. Continuo achando moda, beleza e maquiagem legais. Mas estava achando a maioria dos blogs sobre esses assuntos um pé no saco. Uma mulherada cagadora de regras, cheias de afetação"
O que eu quis dizer: Se eu deletei vários links de blogs de beleza e maquiagem significa que não pretendo mais ler esses blogs. Se eu não mencionei que blogs eram, significa que eu não quero ofender ninguém e nem encher o saco de ninguém. Eu também digo que acho a mulherada cagadora de regras e cheias de afetação, já deixando claro qual é o motivo d’eu ter desistido dos links e das leituras dos mesmos.
"Eu não preciso de todo um tutorial pra saber como enrolar um cachecol no pescoço. Não preciso de uma explicação detalhada de como prender meus cabelos no estilo "soltinho""
Comecei a frase usando a primeira pessoa do singular, certo? Ou seja, EU não preciso de tutorial. Ficou claro?
"Faço uns penteadinhos com tic tac há anos. E nem por isso sou trend setter de porra nenhuma. Eu não tenho paciência com mulheres afetadas ou monotemáticas."
Vejam que aí eu revelo parte de minha vaidade: eu uso penteadinhos com presilhas. Admito que não sou trend setter de nada. E reafirmo que não gosto de PESSOAS cheias de afetação e que só falam sobre uma coisa. Em momento algum eu critiquei blogs temáticos. Se alguém leu que critiquei blogs temáticos, indico minha oftalmologista, ela é ótima.
"Aí tem toda aquele lance da puxação de saco entre blogs. Eu ODEIO puxação de saco."
Vou mudar um pouco enfatizando uma outra parte: “EU odeio puxação de saco”. Eu, mais uma vez. Se você acha legal essa lambeção de cu entre os blogs de beleza em geral, ok para você. EU não gosto e EU não leio. Eu não gosto de puxação de saco na vida. Uma coisa é você demonstrar apreço pelas coisas e pessoas. Outra, bem diferente, é puxar saco sem limites. Eu sou carinhosa com meus amigos e pessoas de quem gosto. Mas não sou puxa-saco. Eu NÃO quis dizer que ser carinhoso é feio, gente. ONDE vocês leram isso, nesse texto? Me mostrem, por favor.
"E eu não preciso me constranger ao ler blogs, sabe? Blog é só distração."
Ao dizer “eu não preciso me constranger ao ler blogs” estou, de maneira sutil, insinuando que se me constrange eu não leio. Certo?
"E aí lá ia eu me distrair com algum blog sobre futilidades que eu adoro e era obrigada a ver essa ou aquela blogueira maquiadora e super trend setter ser elevada à categoria de semi deusa do Olimpo dos blogs de beleza."
Olhem como está CLARO que eu GOSTO de blogs sobre as ditas “futilidades”: “e lá ia eu me distrair com algum blog sobre futilidades que eu adoro e era obrigada (...)”. Viram? “blogs sobre futilidades que eu adoro”. O que isso significa? Que sim, eu adoro maquiagens e afins. Eu só não gosto de determinadas afetações, puxações de sacco e cagações de regra das pessoas. E aí eu DEIXO DE LER o blog. E não encho o saco de ninguém.
Aí você vai dizer que eu encho o saco sim porque escrevi um texto sobre o assunto. Hoje estou paciente, então vou, mais uma vez, explicar o óbvio: esse é MEU blog e aqui eu dou a MINHA opinião sobre o que EU bem entender. Se EU quiser criticar a Revista Caras eu vou criticar. Se EU quiser criticar o Domingão do Faustão eu vou criticar.
Eu não consigo entender por que ter opinião sobre as coisas ofende as pessoas. Gente, eu só dei a MINHA opinião. Eu te ofendi? Xinguei sua mãe de rampeira xexelenta? Xinguei sua melhor amiga de boba, feia, fedida e xixicocô? Xinguei ou fui agressiva com alguma blogueira?
NÃO.
Eu não acho que meu blog tenha conteúdo. Eu não tenho essa intenção. Eu escrevo blog diarinho, sempre escrevi, porque gosto. Estou no “mundo dos blogs” desde 2001, 2002. Acreditem, já vi muitas fases desse “mundo”. Já vi muita puxação de saco. Essa “polêmica” aqui e no VnF, os comentários de pessoas que não sabem interpretar texto e não lêem as entrelinhas não são novidade alguma para mim. Se EU não considero o conteúdo de algum blog ou o jeito como a pessoa fala ou escreve legais e eu deixo claro que não leio esses blogs, onde está meu erro? Meu erro está em ter uma opinião e expressá-la? Eu acho exagero SIM haver vídeo explicando como usar um cachecol. Ué, EU acho exagero. Se te serviu, bom pra você. Mas não venha encher o meu saco dizendo que eu considero “bullshit” esse assunto. Não considero “bullshit”. Acho apenas exagerada a forma como alguns blogs de moda que eu não leio mais abordam o tema.
Eu realmente não tenho nada a ver com o dinheiro alheio nem com a maneira como as pessoas gastam seus reais. Por isso eu deixei claro que eu EU acho que algumas meninas exageram. Eu deixei claro que o problema está na falta de limites, no exagero, e não em comprar tal coisa ou em entender sobre tal assunto. Problema é a criação de um monte de regrinhas e chatices para algo tão legal: maquiagem.
A Vic Ceridono, do Dia de Beauté, que trabalha com moda e maquiagem, já disse que essa coisa de regras pra isso e aquilo só limitam as pessoas. Ela, que entende mesmo do que está falando. Ela já disse que o importante é ter noção. E saber usar o que fica bem em você. A Marina, do 2Beauty, que faz uns makes maravilhosos, é super didática e não é nada afetada. Muito pelo contrário. E estou falando de dois blogs temáticos. Estou falando bem. São dois blogs que eu acompanho. As meninas do VnF, inclusive, acham essa coisa de regras e diretrizes uma chatice também.
E com tudo que eu escrevi, por acaso eu disse que as pessoas podem ou não podem usar isso ou aquilo? Não. Eu não disse. Eu deixei claro aquilo que eu não gosto e ponto. Se é difícil para algumas pessoas entenderem ironia, lamento por elas. Se é difícil para algumas pessoas interpretarem um texto, mais uma vez, lamento por elas. Como podem achar que minha sugestão de montar banquinha na Praça da Sé era séria? Alguém já ouviu falar em “sentido figurado”? Como alguém chega no MEU blog e vem me dizer que escolhi as palavras erradas? Eu escolho as palavras que eu quero e penso muito bem antes de usa-las. Os palavrões que uso aqui são deliberadamente usados. Eu não os uso por falta de vocabulário – eu garanto que meu vocabulário é excelente. E a quem reclamou que eu não soube me expressar de maneira inteligente e não expliquei bem meus motivos, e, assim, não soube “comprar a discussão” (que compra? Que discussão?), eu pergunto: está claro assim? Ou será que precisarei também fazer alguns gráficos e ilustrações?