quarta-feira, 27 de junho de 2012
Eu só peço a Deus...
A arte de disfarçar orgulho ferido com simpatia. Não é fácil, sabem. Eu finjo que o orgulho não está lá feridinho, macambúzio, mas ele está. E aí quando eu me lembro, eu choro. Pra dentro, pra ninguém ver. Pra fora, no colo do meu marido. Eu não sei se as coisas estão bem, se estão mal, se estão. Eu só peço a Deus um pouco de estabilidade, pois tenho 33 e não conheço planejamento financeiro a médio e longo prazo. Era isso que Cássia Eller teria cantado se fosse eu.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Stella Piatã
Nesse fim-de-semana fui ao casamento de um casal de amigos. Casamento em Salvador. Bahia, minha tão amada Bahia. No aeroporto, meu marido encontrou, por acaso, um colega de trabalho. "Onde vocês vão ficar?", perguntou o rapaz. "Vamos ficar em Stella Maris, ali perto da praia do Flamengo. Mas o casamento é em Piatã, perto de Itapuã".
Eu conheço a Bahia. Já passei férias em Salvador, conheço um pouco a cidade.
Guardem essa informação.
Chegando em Salvador, fomos procurar um táxi. "Pra onde estão indo?". Eu respondi, toda animada. Dei pontos de referência. Chegando no bairro que indiquei, nada de acharmos a rua. Nada de acharmos o condomínio onde ficaríamos. Saquei meu celular com GPS, coloquei o endereço e a resposta veio:
Você está a 6 quilômetros do local.
Ah, fiquei emputecida com o taxista. Caramba, se não sabe onde fica, custa avisar? Eu teria pego meu GPS, teria visto o caminho certinho. Não reclamei muito, afinal, se ele decidisse largar a gente no meio da avenida à uma da manhã a coisa ficaria perigosa. Mas PÔXA, era só ter avisado que não sabia. Fui dando as coordenadas. E enquanto eu dava as coordenadas, a ficha foi caindo.
Eu falei que iríamos para Piatã. Não para Stella Maris. Sei lá por que, meu cérebro deu tilt e eu troquei as bolas. Isso porque eu conheço um pouco Salvador e tinha como ter percebido que aquela Stella Maris estava ficando longe demais do aeroporto. Avisei meu marido da minha chucrice. Mas avisei em inglês, pro taxista não entender. Feio, eu sei. Mas repito: e se ele ficasse puto e decidisse largar a gente no meio do nada, em Salvador? Lá não é como aqui, que tem táxi em todo lugar.
Chegamos ao local, 8 quilômetros mais tarde. O taxímetro marcando um valor bem mais alto que o previsto. Taxista diz que vai dar desconto. Eu pago a corrida integral. E falo "imagine, acho que me passaram o bairro errado, deve ter sido isso".
Piatã. Stella Maris. É tudo a mesma coisa! Só que não.
CLARO que ouvi tiração de sarro sobre isso o fim-de-semana todo. Mas eu mereci. Eu admito, eu mereci.
Fiquem agora com uma foto da praia de Stella Maris, ontem. Pra trazer um pouco de sol a esse dia feio.
Eu conheço a Bahia. Já passei férias em Salvador, conheço um pouco a cidade.
Guardem essa informação.
Chegando em Salvador, fomos procurar um táxi. "Pra onde estão indo?". Eu respondi, toda animada. Dei pontos de referência. Chegando no bairro que indiquei, nada de acharmos a rua. Nada de acharmos o condomínio onde ficaríamos. Saquei meu celular com GPS, coloquei o endereço e a resposta veio:
Você está a 6 quilômetros do local.
Ah, fiquei emputecida com o taxista. Caramba, se não sabe onde fica, custa avisar? Eu teria pego meu GPS, teria visto o caminho certinho. Não reclamei muito, afinal, se ele decidisse largar a gente no meio da avenida à uma da manhã a coisa ficaria perigosa. Mas PÔXA, era só ter avisado que não sabia. Fui dando as coordenadas. E enquanto eu dava as coordenadas, a ficha foi caindo.
Eu falei que iríamos para Piatã. Não para Stella Maris. Sei lá por que, meu cérebro deu tilt e eu troquei as bolas. Isso porque eu conheço um pouco Salvador e tinha como ter percebido que aquela Stella Maris estava ficando longe demais do aeroporto. Avisei meu marido da minha chucrice. Mas avisei em inglês, pro taxista não entender. Feio, eu sei. Mas repito: e se ele ficasse puto e decidisse largar a gente no meio do nada, em Salvador? Lá não é como aqui, que tem táxi em todo lugar.
Chegamos ao local, 8 quilômetros mais tarde. O taxímetro marcando um valor bem mais alto que o previsto. Taxista diz que vai dar desconto. Eu pago a corrida integral. E falo "imagine, acho que me passaram o bairro errado, deve ter sido isso".
Piatã. Stella Maris. É tudo a mesma coisa! Só que não.
CLARO que ouvi tiração de sarro sobre isso o fim-de-semana todo. Mas eu mereci. Eu admito, eu mereci.
Fiquem agora com uma foto da praia de Stella Maris, ontem. Pra trazer um pouco de sol a esse dia feio.
terça-feira, 12 de junho de 2012
love, love, love
Foi esse o combinado: que ele faria o jantar. Tem mesa posta, cartão lindo, jantar gostoso e coração quentinho cheio de amor.
Muito amor pra todos nós!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Totalmente demais
Eu sou uma "overthinker". Sempre fui. Penso demais, analiso demais e, como consequência, sofro por antecipação. Também me cobro demais, me açoito demais e me confundo demais. Tenho pensado muito em mim e nas coisas que faço, na maneira como eu ajo. Não que eu não fizesse isso antes, mas parece que agora a coisa está indo fundo. E reabrindo umas feridinhas que estavam lá, quietas.
Uma vez eu estava cantando perto de uma amiga que é cantora. Ou era, não sei. E ela me disse "nossa, como você canta mal! Ainda bem que não depende disso pra viver!". E em vez de mandá-la tomar no cu, em vez de responder, em vez de continuar cantando e nem ligar - afinal, eu canto por diversão - eu simplesmente parei de cantar na frente dos outros. Por anos. Morria de vergonha. Até que deixei de ter vergonha e comecei a cantar, bêbada, em karaokês. Hoje em dia consigo cantar sóbria na frente do meu marido - que é ótimo cantor mas não reprime minha inabilidade pra cantoria.
Essa sou eu. Eu aprendi, com os anos, a tocar o foda-se e relaxar. Mas só até a página 5. Passando dessa parte do livro, eu não toco o foda-se. Eu não toco nada. Eu só analiso demais, penso demais e fico achando que eu não vou conseguir, que eu não vou dar conta, que eu não sou boa o suficiente. E eu queria ter a atitude da maioria das pessoas, de simplesmente se darem um tempo, se permitirem, relaxarem. Tocarem o foda-se, no bom sentido.
Eu sou corajosa e eu enfrento as coisas. Eu meto as caras, eu tento. Isso eu posso dizer com certeza. Mas com algumas coisas eu passo da página 5. Com outras, é mais difícil.
Hoje estou na página 7. Vamos ver até onde chegarei.
Uma vez eu estava cantando perto de uma amiga que é cantora. Ou era, não sei. E ela me disse "nossa, como você canta mal! Ainda bem que não depende disso pra viver!". E em vez de mandá-la tomar no cu, em vez de responder, em vez de continuar cantando e nem ligar - afinal, eu canto por diversão - eu simplesmente parei de cantar na frente dos outros. Por anos. Morria de vergonha. Até que deixei de ter vergonha e comecei a cantar, bêbada, em karaokês. Hoje em dia consigo cantar sóbria na frente do meu marido - que é ótimo cantor mas não reprime minha inabilidade pra cantoria.
Essa sou eu. Eu aprendi, com os anos, a tocar o foda-se e relaxar. Mas só até a página 5. Passando dessa parte do livro, eu não toco o foda-se. Eu não toco nada. Eu só analiso demais, penso demais e fico achando que eu não vou conseguir, que eu não vou dar conta, que eu não sou boa o suficiente. E eu queria ter a atitude da maioria das pessoas, de simplesmente se darem um tempo, se permitirem, relaxarem. Tocarem o foda-se, no bom sentido.
Eu sou corajosa e eu enfrento as coisas. Eu meto as caras, eu tento. Isso eu posso dizer com certeza. Mas com algumas coisas eu passo da página 5. Com outras, é mais difícil.
Hoje estou na página 7. Vamos ver até onde chegarei.
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