domingo, 16 de agosto de 2009

Cinnamon Roll - a paixão que aprendi a fazer

Duas historinhas antes de falar sobre minha última aventura culinária.

1) Minha mãe é uma mulher que faz pães. Sempre fez, e, graças aos céus e à sua alegria em sovar massa, continuará fazendo. Eu cresci vendo minha mãe fazer pães dos mais variados tipos. Eu às vezes podia ajudar esfarelando o fermento para que ela fizesse a esponja. Ela também me deixava vigiar o crescimento da massa - e eu acreditava que estava fazendo algo útil. Ah, a ingenuidade infantil e a crueldade adulta... E ela sempre me dava um pedaço de massa para que eu fizesse meu mini pão. Isso era legal. Eu também podia comer um tequinho de massa crua. Eu adoro massa crua. A especialidade da minha mãe é pão de mandioquinha e pão recheado de calabresa, queijo e tomate. O pão de mandioquinha é muito, muito macio. Recém saído do forno com um pouco de margarina na fatia, é uma prova de que gula não é pecado coisa nenhuma. E o pão recheado de calabresa é tão famoso que já foi encomendado para festas infantis e até para festa dos meus amigos. Desnecessário dizer que nunca sobra nada pra contar história. Acho que essa é a única receita "de família" que temos. Minha mãe sempre disse que o segredo da massa está em sovar. E ela coloca a alma dela nesse ato. Sério. Ela faz a pia tremer porque ela não somente sova como os chefs ensinam: ela pega a bola de massa, levanta e joga com toda a força sobre a pia. É bem legal - serve como controle de stress.

2) Há alguns anos havia, em alguns shoppings, essa atentado à gordura localizada: Cinnabon. E foi lá que eu descobri os cinnamon rolls. E me apaixonei perdidamente, com ênfase nessa delícia: Caramel Pecanbon. Eu ia toda semana ao Cinnabon do Shopping Morumbi. TO-DA semana. Pra completar, a mãe da minha fiel escudeira e irmã de coração tinha uma loja no shopping e dona Renata estava sempre por lá. Resultado: íamos sempre juntas. Fofocar e comer. A Renata tinha, inclusive, uma maneira de me animar: sempre que eu estava meio chateada ela falava "vamos comer um cinnamon roll?". Era o que bastava para uma fagulha de brilho aparecer em meu olhar tristonho. Rá. Aí o Cinnabon acabou e as minhas amigas tiveram que descobrir outra maneira de me fazer sorrir. Geralmente é me levando pra comer cheesebacon. Minha alma é de gordinha, gente.

Fim das duas historinhas, voltamos ao ano de 2009. Há algum tempo eu estava ensaiando testar alguma receita de cinnamon roll. Principalmente porque pagar quase 6 dinheiros no cinnamon minúsculo da Starbucks me revolta. Na verdade, a Starbucks, como um todo, me revolta um pouco, mas sobre isso eu falo outro dia. A Café Suplicy também tem, e é bem gostosinho, mas nada se compara à fofice e cremosidade dos cinnabons. Quinta passada, eu de molho em casa, decidi me arriscar. Comecei fazendo pesquisa de receita, mas no excelente Technicolor Kitchen e outros blogs bons de culinária, as receitas eram para quem tem máquina de pão. Não é meu caso. Aí achei 3 receitas e meio que misturei tudo. A primeira parecia ótima, mas como eu vou pesar 32 gramas de ovo? Eu não tenho balança culinária. Mas eu li a receita, modo de fazer e afins e entendi mais ou menos o processo dos rolls - e me baseei nessa receita pro recheio. Para a massa usei essa e segui meio à risca. Pra cobertura me baseei nessa mas acabei fazendo tudo de olho porque 8 "onças" de cream cheese é um pouco demais e eu queria a cobertura mais doce do que azedinha.

Os rolls, antes de assarem, ficaram assim:


Na próxima vez eu vou colocar menos recheio e, em vez de um retangulão de massa, farei uns 3 retângulos menores. Acho que os rolls ficam menores e aí rendem mais. Com relação à cobertura, acho que coloquei baunilha demais, cream cheese demais e manteiga de menos. Na próxima vez vou aumentar a quantidade de manteiga e colocar um tiquinho de leite pra dar uma quebrada no azedo do cream cheese. Detalhes - a cobertura fica muito boa sem essas firulas todas que estou descrevendo.

E o resultado final foi esse:






Eu nunca tinha feito massa de pão desde o comecinho. Foi minha primeira vez, ui. E, pruma primeira vez, acho que ficou bem bom. A massa ficou macia e todo mundo que comeu, gostou - ui, de novo. Dá trabalho, mas é bom comer um cinnamon caseiro, quentinho e que custou bem menos que o caro e sem graça da Starbucks.

15 comentários:

Mandy disse...

Nossa, eu tenho preguiça de fazer umas coisinhas assim na cozinha, e acho q é porque eu sou muito desorientada pra cozinhar, e com pouca concentração também.

De qualquer forma, só de ter ficado bom, barato e ter te rendido elogios, tudo pra uma receita só, vc ja ganhou seu resto de mês!

fl disse...

Humm, parecem deliciosos. Acho até que dá pra abrir uma banquinha de cinnamon na Pça da Sé...

Patricia Scarpin disse...

Que delícia! Estão super macios e fofinhos, hum...

Aquela receita da Akemi dá muito trabalho, tem que sovar feito louca. Preciso fazer uma receita nova e publicar logo. Obrigada pela inspiração, querida!
xx

Anônimo disse...

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Diário Virtual disse...

Bah... eu só sei fazer bem comida mesmo... como eu queria saber fazer esse tipo de iguarias... mas o meu conhecimento culinário é tão limitado...

Quanto a colorir as letras, são duas opçóes:

1) Depois que posto, vou lendo e ao colorir vejo se há algum erro grotesto de português e corrijo. Veja bem, grotesto, daqueles que dói de ler, os outros eu nem sei. kkkkk

2) Como geralmente posto no trabalho, eu escrevo uma frase, paro, trabalho um pouco, escrevo outra e assim vou indo, então quando retorno ao post, vou colorindo. kkkk

Sempre leio o teu blog, mas depois que tive o infeliz-momento-errado de comentar sobre as coisas de "maquillaje" e me entenderam errado também... eu até apaguei. Não tenho saco pra réplica.

E obrigada pelo boa sorte, vou precisar mesmo, pois estou em surto de hipocondria, ninguém merece, né!!!!! Valeu mesmo!!!!

Bjos e boa semana ;)

Rena disse...

Eu confesso, sinto uma saudade ENORME do cinabon! Meu pai, como aquilo era delicioso! hahaha
Sábado faremos essa deliciosa sobremesa, espero vc e o aspira la em casa beibe!
Bjs

Aimée disse...

eu nunca comi esse doce, vou experimentar. nhami.

Aimée disse...

e, ah! obrigada pelo comentário fofinho. fico feliz em estar aqui. beijos.

Aimée disse...

e, ah! obrigada pelo comentário fofinho. fico feliz em estar aqui. beijos.

Caco disse...

Ai, caramba. Esse post tinha que vir com um aviso do tipo: "Não leia quando estiver de barriga vazia".

Quero um cinnabon A-GO-RA!!!! Para tomar com o café da tarde.

Unknown disse...

Nhaí que é foda, né Camis? Vc escreve bem pra cacete, sempre.

E os tais rolls são uma perdição. Tb fiquei meio órfão quando a loja do morumbi fechou. Eu amava aquilo lá.

Anfan, sensacional. Vou tentar fazer um dia.

Beijosssssss.

Rena disse...

OLha, sobre seu comentário no blog, só tenho a dizer que podemos trocar! Você leva os cinnamons delicoosos la em casa e eu te entrego cupcakes com a letra C e T HAHAHAH
Bjs

Loo disse...

Acho até que dá pra abrir uma banquinha de cinnamon na Pça da Sé...[2]

Diário Virtual disse...

"Dói meu coração ao ver que minha relação com minha mãe se mantém no silêncio"

IDEM.

maquiagem definitiva disse...

Olá!!! flor também amo cinabon, e levei um choque quando cheguei no shopping center norte e analia franco e me falaram que as lojas fecharam, já comi outros genericos e nada se compara com o original da vontade de ir para os U.A.S só para comer cinabom, mais os seus estão incriveis, vou tentar fazer também. Bjus Andréa komaki.