segunda-feira, 23 de julho de 2012

Há uma nuvem de lágrimas sobre os meus olhos

Universo, já que você resolveu transformar 2012 nesse ano tão desagradável, que tal secar minhas lágrimas? Hein? Porque olhe, eu estou chata. É muito mimimi pruma pessoa só. Podemos entrar nesse acordo, então? Você fica aí, planejando seu grande Plano - no qual eu NÃO ganhar dinheiro e NÃO ser feliz com trabalho fazem parte de algo maior, tipo a não extinção dos pandas ou algo assim - e eu fico aqui, sem conseguir chorar.

Fechou.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Como é que uma coisa assim machuca tanto? Toma conta de todo o meu ser...

Dor de estômago. Que peste. Dois dias seguidos sentindo dor o dia inteiro e tudo o que quero é deitar embaixo da pia da cozinha em posição fetal, lamentando a vida e o universo.

Depois dos 31 foi só ladeira abaixo. Com 33 anos sinto todo o peso do meu sedentarismo. Não aguento mais ficar acordada até muito tarde. Começo a sentir sono bem antes do o meu normal, que é ser notívaga. Meu corpo fica dolorido, tenho dores constantes na lombar, dores nas costas, não tenho mais fôlego e morro só de correr um quarteirão. Fui ao vascular ontem e ele quase me deu um pescotapa quando eu disse que não pratico nenhum exercício.

Sempre fui sedentária. O que mudou? A droga da idade. E agora terei que entrar naquele lance de "vou pra academia por questão de saúde" de maneira séria. Vou usar essa frase e REALLY mean it. Nem consigo lembrar de quantas vezes entrei na academia, frequentei por um mês e larguei de mão. Estava aqui numa nice, numa fase de "o importante é o auto-conhecimento, eu SEI que academia comigo não rola". Auto-conhecimento aos 33 anos que não serve de nada.

Posso fazer dança? Posso. Mas preciso de mais.

Minha mãe corre a São Silvestre. Vai de bicicleta pro trabalho. Minha família toda é geração saúde. Até meu irmão! Ovelha negra da família nervoso aqui, hein.

Tudo isso pra dizer que pretendo fazer algum diário de exercícios aqui, pra me manter comprometida. Eu poderia abrir outro blog, mas ai, que preguicinha. Devo começar o fitness no mês que vem, porque primeiro preciso melhorar desse início de gastrite.

Se vocês me ajudarem no encorajamento eu prometo dedicar meu discurso de MISS DA LAJE 2012 a vocês, que leem meu blog. <3

segunda-feira, 2 de julho de 2012

ClasseCgram

Uma coisa da qual eu tenho quase pavor é cabelo do alheio. Cabelo desconhecido. Porque eu não sei qual é a frequência de lavagem de cabelos da pessoa. Conheço gente que faz escova nos cabelos no sábado e só volta a lavar dali uma semana, pra fazer outra escova. Como é possível conviver com cheiro de couro cabeludo oleoso jamais entenderei. Não sei o que é pior. Cabelo sujo, cabelo seco estilo cabelo de milho ou cabelo cremoso, daqueles molhados que pingam Kolene. É páreo duro.

Infelizmente sou lembrada sobre essa minha implicância diariamente. Usuária de transportes públicos que sou, sou vítima constante de cabelos alheios perto de mim. Linha amarela do metrô em horário de pico, já viram? E a transferência da Linha Verde pra Amarela, ali na Consolação, às 18:30? Só digo que é um festival de piolheiras e de suor evaporado no ar que olhem, nem consigo descrever. Já cheguei a sair da Linha Verde na Paulista, andar até a entrada da Amarela na Consolação e pagar a entrada de novo só pra evitar aquele corredor gigantesco lotado de gente andando a 1 por hora. É desesperador.

(E se eu tiver que explicar aqui que não estou reclamando de condição social de ninguém, que não estou dizendo que quem usa metrô tem piolho, enfim, se eu tiver que explicar QUALQUER porra que eu escrever, bem, eu não vou explicar nada, só vou xingar. Vão lá patrulhar outra pessoa)

O problema maior é que o contato capilar poderia ser evitado. Poderia. Se as pessoas entendessem que as barras verticais pra gente se segurar não são um encosto, nem um travesseiro, nem um consolo pra você abraçar e recordar o fim-de-semana no Motel Calypso. Fico impressionada como as pessoas perdem o senso de que outras pessoas também precisam se segurar. Fica super complicado ter algum ponto de segurança quando pra cima tem uma cabeça cheia de cabelos encostada na barra. E pra baixo tem algo parecido com isso:


DIFÍCIL