segunda-feira, 31 de março de 2008
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- Por favor eu preciso de uma informação simples: existe algum dígito extra que preciso acrescentar pra enviar torpedos internacionais?
- Para sua segurança sua ligação será gravada. O número de protocolo será gerado e a senhora deve anotá-lo. Caso a Claro não entre em contato em x dias, a senhora deve ligar novamente.
Pensei que eu não tivesse deixado claro que queria apenas uma informação. Eu não estava reclamando e nem precisava de protocolos. Só queria enviar um torpedo para um celular do Chipre e receber torpedos desse número do Chipre. É, Chipre mesmo. Aquela ilha.
- Obrigada, mas eu não preciso de protocolo, eu só gostaria de saber a respeito de torpedos internacionais.
- A senhora poderia, por gentileza, anotar o número?
- Mas eu só quero saber...
- Eu JÁ entendi o que a senhora gostaria de saber.
- Ótimo, então me diga. Antes que eu precise mesmo de um protocolo pra reclamar de mau-atendimento.
- A Claro tem que ter feito acordo com alguma operadora do país para onde a senhora deve enviar o torpedo para que a pessoa receba. Sem isso, a mensagem não vai mesmo. Pra onde a senhora gostaria de enviar?
- Pro Chipre.
- ... (silêncio)
- Mas ligação não tem problema nenhum, né?
- É, ligação a senhora faz normalmente. Pra onde a senhora gostaria de ligar?
- Pro Chipre.
- Onde?
- Chipre.
- Quê?
- Chipre. Ali perto da Turquia.
- Ah, então é Turquia o país?
- Não, o país é Chipre. Você pode só confirmar se o código do país que tenho aqui é o correto?
- Chipre, né? Mas é com ch mesmo?
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Acordei com a pálpebra do olho direito inchada e dolorida: terçol na área. Eu uso lentes de contato, então sou muito cuidadosa (a.k.a. neurótica) com a região dos olhos. Preferi ir à oftalmo pra ter certeza do remédio correto. Antes de ir, li toda a sorte de informações na internet a respeito do tratamento do terçol: esfregar uma aliança de casada sobre o inchaço (WTF?), pedir que uma grávida assopre (????????) e aquecer bem o local com compressas bem quentes. Compressas quentes? Só isso?
Chego na médica e ela diagnostica:
- É terçol.
(OH REALLY?)
E continuou:
- Isso aí vai sumir em uns 3 dias, mas até lá o inchaço vai aumentar e pode produzir pus.
(MARAVILHA... Então eu vou ficar parecendo o Rocky Balboa, só que com apenas um olho inchado e, além de tudo, com pus. EW)
E continuou:
- Pra tratar, não tome nenhum remédio e nem precisa passar nenhuma pomada.
(PÂNICO: será que ela vai me mandar esfregar uma aliança? Porque né, se não passo pomada e nem tomo remédio, o que eu faço? Acho uma grávida na rua pra ela assoprar meu olho? EW)
E continuou:
- Você vai fazer algo bem simples: compressas bem quentes sobre o inchaço.
- Ah, apenas compressas quentes?
- Isso. Não quentes. BEM quentes.
E a internet, hein? Tava certa.
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domingo, 30 de março de 2008
Cheek-to-Cheek strikes again
sábado, 29 de março de 2008
Snifão
quinta-feira, 27 de março de 2008
Síndrome de Rob Flemming momentânea
1) Pavê de nozes da Amor aos Pedaços - é meu doce favorito desde os 9 anos de idade e eu nunca enjôo. Na verdade ele disputa com brigadeiro, mas a intenção aqui é ser SUCINTA. Concentre-se Camila, você consegue.
2) Mexicano, da Kopenhagen - ok, ok, eu SEI que pra quem sabe do meu passado é engraçado eu dizer que gosto de mexicano. Mas eu não tenho culpa se escolheram essa nacionalidade praquela maravilha quentinha feita de chocolate, creme de leite e especiarias. E ainda vem com um cookie amanteigado firmeza. Só de pensar já fico com vontade de ir à Kopenhagen aqui perto de casa.
3) Coxinha do Viena, mergulhada em molho de pimenta Tabasco - eu adoro coxinha. Não como filé de frango em restaurante nem a pau porque acho absolutamente sem graça. Mas coxinha, eu adoro. Estou numa busca pela coxinha perfeita, mas, enquanto não encontro, a do Viena serve. Mas tem que ter molho de pimenta, senão fica sem graça.
4) Batata-frita do Burger King - sim, tem que ser do Burger King.
5) Casa do Pão de Queijo - rá! Burlei o esquema. Porque na CPQ eu como duas coisas, sempre: panini de provolone e quindim. Não tem como escolher um ou outro, mas como ambos são do mesmo lugar, então tá valendo. Ou não?
Tudo muito light.
É tão bom, bom, bom, bom
Eu também gosto de comprovar que ainda há gentileza de verdade no mundo. Sério, ganho o meu dia!
domingo, 23 de março de 2008
Produtos caros x produtos baratos - um post basicamente para meninas
Desde quinta-feira à noite eu fui acampar na casa de um amigo. Estávamos em 5 pessoas, sem contar os agregados que chegavam, bebiam, comiam, saíam, voltavam. Sexta-feira rolou um churrasco alcóolico a tarde toda. Onze horas da noite eu resolvi tirar o cheiro de carvão e carne do corpo e, surpresa, não havia condicionador na casa. Dã pra mim, que não levei meus produtos de embelezamento e desconsiderei o fato do meu amigo ser careca. Por que ele teria condicionador, afinal? Bem, ao menos o shampoo era Kérastase - meus cabelos podiam não ficar lindos, mas ficariam ao menos ligeiramente apresentáveis. No meio do banho, porradas na porta interrompem o ritual sagrado da limpeza. Era uma voz de bêbado berrando que eu me apressasse porque íamos sair. S-A-I-R - a trupe toda estava alvoroçada pra ouvir música (já estávamos ouvindo), dançar (já estávamos) e beber (DUH), mas enfim, as pessoas têm fogo no rabo pra balançar a bunda em lugares públicos. Mas vamos recapitular a coisa toda: eu estava na casa de um amigo, que é perto da minha casa, passando o dia num churrascão. Obviamente eu não tinha levado nada além de camiseta, chinelos, short, biquíni e calçolas. Em minha cabeça, eu não precisaria de nada mais, afinal, eu não costumo levar roupas de gala e sapatos de salto prum churrasco tosqueira. E eu não iria a canto nenhum de cabelos zoados e chinelos.
Saí do banheiro já avisando: vou pra casa, me troco e depois me encontro com vocês. Ouvi protestos. Besteira, você fica ótima de chinelos, não precisa secar cabelos nada, short tá na moda, legal é mulher ao natural. Tá, dois meses sem depilação, sem produdos pro rosto e sem condicionador e eu quero ver se alguém encara a mulher das cavernas. É realmente difícil pra muitos homens entenderem esses pormenores de beleza femininos. Foi quando a salvadora da minha noite entrou em ação. Minha única companhia feminina nesses dias, a namorada de um dos meus amigos, disse que me emprestaria vestido, sapatos, maquiagem e VIVA! algum produto capilar pra que eu saísse sem parecer que eu estava fantasiada de Elba Ramalho. Finalmente alguém que entendeu o meu grande drama (rá). E é aqui, depois desse enorme prólogo, que entra o assunto do título:
Eu acredito que produtos capilares mais caros fazem mesmo efeito. Vejam bem, fala aqui uma pessoa assumidamente neurótica com cabelos. Troco de shampoo sempre, testo produtos, deixo de usar alguns na metade, posso discorrer sobre marcas com a maior propriedade. Meus cabelos são finos e ondulados, eu uso secador sempre, preciso dos fios muito hidratados. Que me perdoe a Niely "que capelow lindow", mas a verdade é que esses produtos têm um efeito bom na hora por um motivo simples: a maioria tem silicone na formulação. O silicone funciona apenas na superfície do fio, produzindo um efeito de brilho e maciez. Mas eles não tratam o fio, só servem meio como um óleo selador. Matéria-prima de qualidade é cara mesmo. Produtos que realmente tratam os fios, o couro cabeludo, que deixam o cabelo hidratado de verdade são mais caros porque utilizam princípios ativos BONS - e são, conseqüentemente, mais caros. Eu tenho usado Lifetex e Kérastase, que são produtos mais profissionais, `venda somente em salões autorizados. Às vezes uso os produtos da Éh, que são mais em conta que os outros citados e são vendidos em farmácias e perfumarias. Na sexta-feira a namorada do meu amigo me emprestou um produto da Kérastase que nem tem no Brasil ainda, o Voile Nuit. É um líquido pra se usar à noite - ele trata os cabelos enquanto você dorme. Eu não fui dormir, mas o produto fez muito bem seu trabalho: os fios ficaram ondulados e domados. Dancei a noite toda e mesmo assim não assustei ninguém com minha cabeleira, porque fiquei longe do look "Meu nome é Gal". Então, minha avaliação pra produtos capilares mais caros é: valem a pena.
Aí chegou a hora da maquiagem. A salvadora da minha pátria tinha marcas que eu não tenho: Lancôme, Clinique, Bourjois. Eu sei que são marcas famosérrimas que muitas mulheres amam. Eu tenho certa neurose com a pele, mas se não tenho culpa em pagar 50 reais num shampoo, tenho em gastar 70 reais num pó compacto. Sinto culpa mesmo, não gasto. Não que eu não queira - não vejo a hora de algum amigo passar por um Free Shop da vida e me trazer alguma maquiagem da MAC - que é beeem mais em conta no exterior. Mas enfim: eu uso Maybelline, que é boa e acessível. Na sexta eu usei base da Clinique, rímel e delineador da Lancôme, pó Bourjois. Meu veredicto: Maybelline arrasa. Sorry pro pessoal que defende ardentemente as marcas carésimas e eu acredito que em muita coisa elas sejam boas. Mas a maquiagem que faço com meus produtinhos mais em conta fica muito melhor e dura muito mais do que a que fiz na sexta-feira com produtos famosos. Em certo momento da noite tiraram uma foto minha e parecia que a maquiagem já tinha ido toda por água abaixo: eu estava horrorosa. Eu dancei muito, é verdade, mas não podemos esquecer que eu geralmente danço a noite toda quando vou pros meus bailes (oi, terceira idade) de dança de salão ou shows e a maquiagem até sai um pouco, mas não o suficiente pra me deixar com cara de suada e demaquilada. Não curti e prefiro minha nécessaire mais econômica - que, obviamente, não contém produtos de marcas duvidosas, mas também nada de 100 reais.
E vocês, minhas amiga telespectadora, que produtos usam?
domingo, 16 de março de 2008
Observações
- São Paulo é a cidade da gastação desenfreada. Puta merda, você sai prum cinema e, num piscar de olhos, gasta 40 reais. 40 fucking lascas. Numa noite de cinema. Eu acho um disparate. É preciso ter grana pra aproveitar essa cidade, porque tudo aqui é caro. Aí eu sonho que despoluam o Rio Pinheiros e seja criado um parque ao longo de sua margem. Tá. Que é mais fácil eu me mudar pra Paris do que isso acontecer.
- Essa é possivelmente a coisa mais besta que eu já escrevi aqui (embora eu saiba que eu escrevo coisas bestas demaaa-aaa-is), mas na semana passada eu acabei faltando à minha aula de dança pela primeira vez sem ser por feriado/viagem. Aí ontem quando eu cheguei meu professor veio me dar um beijo de oi e "brigar" comigo por eu ter faltado, disse que eu fiz falta. Achei tão fofo. E não, ele não quer me comer.
- Eu comecei um blog em Inglês. Pra praticar a escrita e melhorar meu vocabulário e pra manter contato com amigos gringos que não lêem o que escrevo porque está tudo em Português. Além disso pretendo ler mais blogs em Inglês e comentar e estabelecer contatos, e acho que fica mais bacana se eu tiver um blog mais internacional. A idéia é que eu vou contar histórias que acontecem comigo, como eu faço aqui sempre. Mas lá vou também escrever o final que eu quero/imagino. My way - os textos também são longos, não consigo evitar, hehe. Se você vir algum erro ou tiver sugestão de vocabulário, sinta-se muuuito à vontade pra me dizer nos comentários. Minha intenção é mesmo melhorar. :-)
terça-feira, 11 de março de 2008
sábado, 8 de março de 2008
Roaring Rampage of Revenge - ou - Looked dead, didn't I?
Tem horas em que o exagero é engraçado. Just wish me luck.
FCLG
sexta-feira, 7 de março de 2008
Quer que eu desenhe?
Tendo em mente a idéia "sushi = sashimi com arroz" eu, gentilmente, pedi que meus sushis fossem feitos sem arroz. Porque aí seria um sashimi. Tadáá! BRILHANTE, eu diria. No entanto, a cara de interrogação do rapaz do caixa mostrava que ele talvez não concordasse com meu brilhantismo. Eu expliquei:
- O sushi não é uma bolinha de arroz com uma fatia de peixe cru em cima? Então, eu quero só o peixe cru, sem a bolinha de arroz.
Explicação meiga. Bolinha de arroz. Senti-me na época de estágio, em que explicava pras criancinhas que bolinhas de meleca de nariz não são comestíveis. Bolinha. Nhóim! Mas ela permanecia lá: a cara de ponto de interrogação. Dessa vez seguida de:
Caixa: Não posso fazer isso porque altera o prato todo.
Eu: Não, eu não quero alterar tudo. Quero manter o salmão, os makis de salmão e os sashimis. Só quero que meus sushis venham sem arroz.
Caixa: Não pode. Altera todo o prato.
Eu percebi, ali, que se eu insistisse ele repetiria all night long que "altera todo o prato". Over and over agaaain. O cerumano estava irredutível: ele, a interrogação facial e o "altera todo o prato". Resolvi apelar para a voz da razão, o homem do sushi, o cara responsável pela arte de cortar peixes crus e enrolar algas com arroz: ele, o sushiman. Caprichei na cara simpática e repeti toda a ladainha bla bla-arroz-sashimi-em cima-blabla-é a mesma coisa-blabla. No final disse que como eu separaria o arroz de qualquer maneira, queria evitar o desperdício - e ainda caprichei no sorriso simpático. Puxa! Uma cidadã do mundo, preocupada com o desperdício de comida. Obviamente o que eu ouvi foi:
Sushiman: De jeito nenhum, não posso alterar o prato.
Eu: Mas não é alterar! Olha só (e comecei a gesticular pra explicar): arroz em baixo. Fatia de salmão em cima. Fatia de salmão é sashimi. Então basta tirar o arroz e me deixar a fatia de peixe cru. Não altera o prato, só tira uma parte do arroz.
O sushiman me olhou e pensou por, talvez, 3 segundos. Juro que nesse momento, nesses três efêmeros segundos, eu voltei a ter fé na humanidade. Pensei que talvez ainda haja salvação, que a estupidez humana há de ser extinta, que todos viveremos felizes nesse mundo. Porque já existe aquecimento global, guerras, gente passando fome, Hugo Chávez e Pedro Bial fazendo discurso no BBB. Podíamos dar uma folga pro mundo e diminuir a estupidez humana, não é? Diminuir a preguiça de pensar. Acho cabível. Quando eu estava quase dando as mãos pro Michael Jackson pra cantar "we are the world, we are the children", uma voz me trouxe de volta à realidade:
Sushiman: Não, não posso fazer isso. Altera o prato todo.
Eu: Mas no que altera?
Sushiman: Altera o prato.
Eu podia ter pedido o prato e ter separado o caralho do arroz da putaquepariu do salmão. Mas perdi a paciência e fui comer gorduras trans no Burger King. Lá se foi meu jantar com sashimis e lá se foi, mais uma vez, a minha esperança na humanidade. Tudo por causa de um sushi. Porque "altera o prato".
Inútel, a gente somos inútel
Não pode.
E esse foi o post mais "meu querido diário" desse blog, eu acho.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Voltando a amar Gael
São 4 vídeos no total. Vale a pena ver. Ele comenta "Amores Brutos", "E tua mãe também", "Má educação", "Diários de Motocicleta" e "The king". Fala de Alfonso Cuarón, da preparação para o papel de Che Guevara, da direção de Pedro Almodóvar. E sim, ele é fofo. No final tece mil elogios à maneira como a entrevista foi feita. Nhóim! Sem contar aquele sotaque, né?! Morro mil vezes.