Inútel, a gente somos inútel

Inútil é a palavra que descreve minha semana. Eu pouco fiz, muito pensei, muito pensei em coisas dispensáveis (exemplo: estava cantando mentalmente uma música do Cazuza e comecei a teorizar se, em uma outra dimensão onde Cazuza ainda estaria vivo e eu fosse uma jovem rebelde carioca nos anos 80, seria amiga dele ou não. Resposta: não seria. Cazuza devia ser insuportavelmente pedante e mimado. Mas pra quê gastar meu tempo pensando nisso? Não sei), muito adiei e muito me senti desanimada. Tudo culpa do resfriado que começou a se manifestar na segunda-feira. Se você estiver resfriado e passar a 10 metros de distância de mim, tenha a certeza de que vai me contaminar. E eu tô tão cansada de ficar resfriada/gripada que vou começar a tomar vitaminas. Porque sério, ficar doente a cada 2 meses não é digno. Pra piorar, o xarope anti-tosse me dopou. Fiquei zureta e mal do estômago. Chega de desgraça, né? O resultado disso foi que só hoje eu tive vontade de fazer algo além de dormir e ver TV. Tudo que eu devia resolver ou fazer esses dias eu não fiz. E eu odeio me sentir assim, desanimada e inútil. Era um desânimo físico mesmo, tipo "não quero me levantar desse sofá nem por um jantar de graça com sashimi à vontade". Considerando que eu como sashimi toda semana, vocês podem ter uma idéia do meu desânimo. Não entendi até agora o que aconteceu e nem o que me fez ficar assim. Só sei que foi embora juntamente com o resfriado, que nem foi forte, o problema foi a reação ao remédio. E agora eu tenho só amanhã pra colocar tudo em dia. Sendo que amanhã eu tenho manicure e pedicure (bicha pra caralho) e meu dia acabará por volta das 6 da tarde, quando me embelezarei para jantar com amigos e depois chacoalhar a buzanfa no show do Funk como le Gusta. Alguém que tem como fechamento da semana um jantar com amigos mais show de uma banda do coração não pode se sentir desanimada daquele jeito, pode?

Não pode.

E esse foi o post mais "meu querido diário" desse blog, eu acho.