sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Matt Damon e celulite num texto sem sentido

Eu acho o nome "Matt Damon" muito sonoro. Não pretendo explanar a respeito - contentem-se com isso, apenas: eu acho um nome sonoro. E acho o Matt Damon lindo, lindo de um jeito não perfeito. O Brad Pitt, por exemplo, é lindo. E perfeito. É tão perfeito que eu não consigo fantasiar um casamento com ele. Nem mesmo uma noite tórrida. É perfeição demais, e homens assim, esteticamente perfeitos, procuram por mulheres (ou homens) esteticamente perfeitos. Não quero dizer que eu tenha algum tipo de chance com Matt (ui) ou com algum sósia dele, só porque ele não tem uma beleza perfeita. Mas, com ele, ao menos consigo imaginar uma noite caliente, um namorico, um casamento... Enfim, consigo fantasiar todas essas coisas bestas que mulheres fantasiam quando não têm mais no que pensar.

A primeira vez em que vi Matt foi no filme "Gênio Indomável". E foi o que bastou para eu me apaixonar - por ele e pelo filme. É um filme que certamente está na lista de meus filmes favoritos. Não é europeu, não é cult, não é o tipo de filme que te deixa com um grande "HEIN" estampado na testa. Mas eu não sou pró filmes intelectualóides, anyway. Aí tem essa cena em que o personagem do Robin Williams (Robin geralmente faz esses filmes sobre ter amor no coração e ser legal, e eu o acho bem chato. Mas esse personagem é bacana) fala pro personagem do Matt Damon sobre sua falecida esposa. E diz que a saudade que ele tinha dela era enorme, mas mais ainda das idiossincracias dela, das coisas que só ele sabia que ela fazia, porque essas coisas e ele saber dessas coisas eram a real intimidade deles. Que o amor dele era tão grande que essas idiossincracias se tornavam a "graça" da relação.

Aí eu estava nesses momentos de profunda reflexão e cheguei à conclusão de que o cara terá que amar minhas idiossincracias. Minhas neuroses. Meu jeito de pensar que às vezes só faz sentido pra mim. Mas, antes de mais nada, ele terá que amar minhas celulites. Porque jemt do cél, ô praga difícil de lutar contra, viu? Estou em processo de abstração, de pensar que meu jeito E as minhas celulites são o que me tornam especial. Sei lá, isso deve surtir algum efeito psicológico.

Eu acho que Matt Damon é o tipo de homem que se preocupa com aparência, mas não liga pruns furinhos aqui ou ali nas coxas e bunda da mulher. Matt, I'd marry you big time! Call me!

9 comentários:

Anônimo disse...

Eu fantasio com casamento longo e feliz, cheio de filhinhos, com o Matt Damon sempre que tenho chance de não precisar pensar em nada construtivo. Não poderia concordar mais com esse texto.

Lorde David disse...

Se não é cult, Gênio Indomável foi ao menos dirigido pelo cada vez mais cult Gus Van Sant.

Anônimo disse...

O Brad Pitt catava a Gwyeneth Paltrow, e, desculpa, mas ela é feia. Ta desfeita a sua teoria.

Lilaise disse...

eu sou tão bebelol que passei o o primeiro parágrafo inteiro pensando que você falava no Matt Dillon. Aí li: Genio Indomavel. E imediatamente meu cerebro fez um "aaaaaaaaaaaaah, o gêmeo da hillaswank!"

Cara, eu tou cada vez mais doente.

Lilaise disse...

hilary swank, caralho.

Ariett disse...

Uma vez eu entrevistei o Rubens Ewald Filho que, por sua vez, entrevistou Robin Willians e disse que ele é muito legal.

Se bem que o Rubens Ewald não é muito parâmetro.

Camila disse...

Anônimo, sonhar com Matt, com Gael, com Wagner Moura... Por mim eu ficaria horas desocupada só pra criar minha vida fictícia com eles com riqueza de detalhes.

David, é verdade. :-)

Gato, tem gente que acha a Gwyneth linda. Brad é casado com a Angelina, meu. Ela é tipo o Capitão Planeta com peitões. Aposto que aqueles filhos dela têm poderes.

Chuza, gêmeo da Hillary? Explica?

Ariett, o Robin parece mesmo ser bem legal. Já vi uma entrevista dele, o cara é gente fina. Mas tem uns filmes dele que são meio punheta. Esse lance de propagar o amor no coração me enche um pouco o saco.

Anônimo disse...

eu super acho sonoro matt damon, mas me baixa o espírito 5ª série de ser e eu começo a rir se eu ficar pensando muito.

Patricia Scarpin disse...

Ele é um fofo mesmo. E talentoso. E é casado com uma argentina que era garçonete. Não é o máximo? A sua teoria de garoto-lindo-do-bem-que-não-dá-a-mínima-para bobagens-como-celulite faz todo um sentido. :)

E a única vez que eu gostei do Robin Williams foi em "Retratos de uma Obsessão" - ele foge totalmente dessa linha que insiste em fazer sempre, vc já viu esse filme, Ca? (olha a intimidade). ;)